MT tem 20 casos confirmados de varíola dos macacos; 11 em Cuiabá

O número de casos de varíola dos macacos aumentou em Mato Grosso. No boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) na sexta-feira (19), o estado tinha 13 casos confirmados da doença. Agora, o número subiu para 20 positivos.

Na sexta, havia 13 casos confirmados da monkeypox e 25 casos suspeitos estavam sob análise da pasta. Nesta segunda-feira (22), foi divulgado que o número de positivos aumentou para 20.

A maioria dos casos confirmados segue em Cuiabá. Eram sete na sexta-feira e agora já são 11. A Capital mato-grossense ainda tem quatro sob investigação. Em Várzea Grande, são quatro confirmados e dois suspeitos.

Rondonópolis confirmou seu primeiro caso de infecção neste último boletim. Na sexta, eram 3 casos sob investigação na cidade. Um foi confirmado, outro descartado e o terceiro segue sendo apurado pela equipe.

Os outros pacientes infectados estão em Sorriso (1), Nova Xavantina (1) e Tangará da Serra (2).

Barra do Garças (2), Porto Esperidião (1), Tangará da Serra (1) e Sinop (2) possuem 6 casos suspeitos da doença. Outro caso em análise é de Araputanga, mas o possível infectado está em Rio Branco (AC).

Onze casos da Monkeypox já foram descartados pela Secretaria de Saúde. Eles são de Várzea Grande, Alta Floresta, Sorriso, Campo Verde, Porto Esperidião, Nossa Sra. do Livramento e Diamantino.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

POR : JOÃO AGUIAR

Categoria:Saúde